quinta-feira, 7 de novembro de 2013

E AÍ, LUIS, QUAL VAI SER?

Ele chegou chegando.

Colocou mais de 50 mil no Morumbi numa festa linda. Fez Rogério Ceni falar da emoção de tê-lo de volta. Trouxe a torcida do São Paulo prá junto dele. Disse não aos galinhas e resolveu voltar prá casa. Prá provar que podia nos dar um título.

Sempre foi polêmico. Nunca fugiu de uma briga. Mas garantiu que voltou mais responsável, mais maduro.

Demorou a estrear. Uma lesão grave o deixou no Reffis. A ansiedade para jogar era muita....

Estreou. Os gritos que tremiam o Morumbi voltaram. Ao longo dos jogos foi alternando bons e maus momentos. Era nítido que queria fazer mais, mas o condicionamento físico e as constantes lesões o prejudicavam.

É inegável a felicidade que nos proporcionou ano passado, quando massacrou o time da marginal sem número, com dois belissimos gols. Um deles com um drible da vaca que o Cássio procura até hoje, coitado!

Mas faltou mais. Muito mais. No Paulista ficou de fora da semifinal. Tomou o terceiro cartão amarelo bobo um jogo antes, quando a gente já ganhava por 4 gols contra o Bragantino. Veja bem, vou repetir: tomou um cartão amarelo, no ataque do São Paulo, no final do segundo tempo, quando a gente já ganhava de 4x1. Ficou de fora do jogo decisivo contra o Santos, prá quem fomos eliminados em 2011. 

Em 2012 outra decepção. Dessa vez na Sulamericana. Ameaçou um chute no jogador do Tigre, no começo do jogo, depois de uma falta em Lucas, que o juiz havia marcado. Totalmente sem propósito. Tomou o vermelho, não jogou o resto da partida e ficou fora do jogo de volta no Morumbi. Fomos campeões e ele nem saiu na foto! Podia ter atrapalhado um título se o time do Tigre fosse um pouco melhor...

Isso sem falar das contusões que não são culpa dele....

A coluna não é para ofender ou para apontar o dedo na cara do camisa 9. É simplesmente para entender se vale mesmo tê-lo no time! 

Se classificarmos mesmo para a Libertadores e ele se machucar? 5 ou 6 jogos fora é metade do campeonato. E se o destempero falar mais alto e ele tomar cartão na hora em que mais precisarmos no ano que vem? Não podemos ficar refém de um atacante assim. Ontem, no jogo na Colômbia, ele tomou um cartão no banco. Vejam bem, ele tomou um cartão no banco de reservas, minha gente, por jogar um bola a mais no campo. Não dá! Simplesmente não dá!!!!

Por mais que eu adore o Aloisio e ache que Ademilson tem se esforçado, não podemos jogar 2014 só com eles. Precisamos de um atacante de peso pro ano que vem. Um camisa 9 matador. Um Luis Fabiano das antigas.

Agora, do jeito que está não dá! Ele trava o time. Atrapalha o ataque, trava o contra-ataque e, mais que isso, não tem condições físicas prá ajudar na defesa, não consegue correr prá voltar e marcar. Passa desapercebido toda vez que entra em campo. Não consegue sequer dominar uma bola direito. Mata na canela. Irreconhecível!

Se não está feliz aqui, LF, que vá buscar sua felicidade onde ela estiver. Não fique dando entrevistas toda hora com indiretas sobre isso. Não jogue prá torcida. A gente te deu muitas chances, a gente te apoiou. Você sabe que apoiamos. Você sabe de onde vem os xingamentos e de onde vem as críticas concretas. 

Não saia por aí dando declarações incertas, vagas, dizendo que não sabe seu futuro, que vai pensar o que será da sua vida, que tem várias propostas. Se as tem, analise o que é melhor prá você e decida. Só não nos prejudique mais, por favor!

O time cresceu muito desde a chegada de Muricy, mesmo com todas as limitações que temos. E você, infelizmente, não faz parte desse crescimento. Não viajou com o time, não estava nas brincadeiras e nas conversas sérias. Claro que não teve culpa disso, não pediu prá se machucar. Mas seja qual for o motivo, não faz parte desse grupo brigador e guerreiro que o São Paulo se tornou.

Seja responsável. Sem mimimi, sem polêmica, sem crise, sem frescura. Seja sincero, honesto com o time e com você mesmo. Não banque o coitado, você está longe disso. A fama que tem, você construiu. A desconfiança que temos, você plantou. Não diga que não merece.

Mas por outro lado, a festa que fizemos na sua chegada também é mérito seu. Fizemos porque acreditamos em você naquela ocasião. Nada impede que a gente volte a acreditar. Futebol é momento. Você pode voltar a ter o seu. O grito com seu nome tá entalado na nossa garganta, louco prá sair. 

Queremos e precisamos que você volte a fazer parte. Mas você também precisa querer! E aí, qual vai ser?







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